terça-feira, 23 de julho de 2013

8ª Postagem do antigo endereço: "HOJE: 'DÓI NO ZOIO' - Estrelando: 'Por falar em crase...'"


Eta, povo pra inventar coisas!
Quando digo que muita gente não sabe o que está escrevendo é exatamente isso que quero dizer: escrevem, mas não sabem o quê.
Olhem esta pérola (dupla!):


Ora! Quem escreveu isso não tem a mínima (mínima mesmo) noção do que estava escrevendo. Escrever “a” acentuado — que é tão-somente o nome da letra “a” — numa locução adverbial (que ele também não deve saber o que é) é a prova de um total desconhecimento do idioma, e de um patente desleixo. Usasse um acento grave e teria errado apenas no “a prazo”. Mas, não! Quis errar em tudo, com toda a pompa e circunstância!
Em resumo: o camarada que produziu a faixa com esses dizeres é um profissional do idioma, mas não sabe escrever! Isso é muito triste.
E eis mais uma pancada na moleira:

“A partir” solenemente grafado com um belíssimo acento grave… Fico imaginando o infeliz preparando o painel, medindo as letras, as distâncias, fazendo o rascunho (errado, claro) e pintando com todo o cuidado essa aberração! E olhem que não são placas de beira de estrada, mas sim painéis afixados em lojas conceituadas! Como os proprietários permitem isso em seus comércios? Ou será que também eles não sabem escrever?
Não vejo exagero em afirmar que essas pessoas não têm nenhuma noção do que estão escrevendo, pois, digamos que elas tivessem dúvidas ao escrever — e olhem que são expressões do mundo comercial, e não palavras difíceis ou termos extremamente técnicos. Puxa! Bastaria uma consulta de alguns segundos no Google e a dúvida estaria sanada. Pois bem. Se não houve dúvidas é porque tinham certeza da grafia. Portanto, infelizmente, repito, não sabem escrever. E por que não procuram aprender, não é mesmo? Isso não é difícil!

7ª Postagem do antigo endereço: "ACENTUAÇÃO GRÁFICA - Pra você não errar mais"


Finalmente, o vídeo sobre acentuação gráfica!
Vocês verão que não é preciso decorar todas as regras de acentuação para saber se uma palavra leva acento gráfico ou não.
Depois de assistir a esse vídeo, só irá errar na acentuação quem quiser! Não tem mais desculpa!
Comentem, critiquem, sugiram! Exponham suas dúvidas e eu responderei a vocês.

Abraço a todos!

6ª Postagem do antigo endereço: "ACENTUAÇÃO GRÁFICA – Será que é mesmo tão difícil assim?"



“Coco” tem acento? E “japonês”? Tem? E se “japonês” tem acento, por que “japonesa” não tem? E “por”? Pode ter e pode não ter, não é?
Ai, ai, ai… São tantas regras de acentuação pra decorar…
Ah! Que regras, que nada! Quem falou que é preciso decorar todas as regras de acentuação para sabermos acentuar corretamente? Não é necessário ter de cabeça aquela infinidade de terminações que regulam, por exemplo, a acentuação das paroxítonas. Nada disso!
Em breve irei postar um vídeo em que explico como podemos ter pleno conhecimento da acentuação correta das palavras em português sem ter que decorar regra alguma!
Fiquem de olho, cliquem em “seguir” no canto inferior direito da página e aguardem a postagem do vídeo.
Não deixem de vê-lo. Tenho certeza de que será útil pra todo mundo.
Até breve!

5ª Postagem do antigo endereço: "CRASE - O que é isso?"


Um videozinho pra gente entender como ocorre a crase. Os casos de crase no nosso idioma são muitos, mas pelo menos temos que entender o que ela é, certo?
Mandem suas dúvidas através dos comentários, OK?
Abraço a todos!

4ª Postagem do antigo endereço: "Diuturno, diuturnamente..."


É… Sei que pode parecer mentira, mas em vários anos trabalhando com revisão de textos, lembro-me de ter visto apenas uma vez (sim, uma única vez) essa palavra empregada apropriadamente. E o uso incorreto do vocábulo acontece por puro desconhecimento.
As pessoas acham que sabem o significado de “diuturno” — e seus cognatos, como diuturnamente — porque, à primeira vista, parece ser a mistura (!) de diurno com noturno. Certo? Não!
Por favor, gente! Só porque “parece” ser alguma coisa vocês já têm isso como verdade absoluta? Peraí!!! É só dar uma olhadinha no dicionário!
“Diuturno” não é a mistura de diurno com noturno! “Diuturnamente” não quer dizer “de dia e de noite”. Ao menos, não exatamente.
“Diuturno” é aquilo que se prolonga no tempo, que tem longa duração; algo que subsiste por muito tempo.
Certa vez um amigo me relatou que sua mãe adoecera e, em consequência da doença, esteve diuturnamente sob cuidados médicos prestados por enfermeiros. Ao perguntar-lhe por quanto tempo tal situação havia perdurado, ele me respondeu: três dias. Pois bem. Cá entre nós, e deixando a relatividade um pouco de lado, três dias para um tratamento médico é um período bem curto, não? Não dá pra dizer que houve cuidados diuturnos. Na verdade, o que meu amigo quis dizer é que sua mãe precisara de cuidados médicos constantescontínuos, mas não diuturnos. Certamente os enfermeiros estiveram presentes dia e noite, mas não diuturnamente. Foram três dias apenas!
Imaginemos o seguinte: você compra um terreno e leva, digamos, cinco longos anos para construir a casa dos seus sonhos. Dia após dia, os operários vão trabalhando arduamente até que sua casa fique pronta. Foi um trabalho diuturno? É lógico que sim! Ainda que os operários não tenham trabalhado uma noite sequer!
Bem, por ora é isso, pessoal.
Até mais!



segunda-feira, 22 de julho de 2013

3ª Postagem do antigo endereço: HOJE: “DÓI-NO-VIDO”!!! Estrelando: ****”VÍTIMA FATAL”****


>>>Putz! A coitada da vítima morre e ainda vira “fatal”!!<<<

Pois é. O pobre infeliz se envolve num acidente, acaba morrendo, e nem pode se defender do repórter descuidado que o chama de “vítima fatal”!
E pode ver. É infalível. Em qualquer notícia de acidente com mortos o tonto do repórter ou apresentador vem logo com essa: houve tantas vítimas fatais. Ô, tristeza! Isso quando não aparece um “houveram”, que, aí, dá vontade de esgoelar o infeliz!
Ou seja, ele não sabe o que está dizendo. Sim, não sabe! Fala porque os outros — que também não sabem o que dizem — falam.
Fatal é o acidente, ora bolas! O acidente foi a causa da morte, e não a pobre coitada da vítima, que já bateu com as botas!
E é tão mais simples dizer houve tantos mortos… Mas, não! O mané tem que falar “difícil”, tem que falar como os outros falam. Só que acaba falando errado. E continua falando errado indefinidamente. Ou até ele próprio, quem sabe, se tornar uma “vítima fatal”…
Olá, amigos!
A partir de hoje, 22/07, www.ligadonalingua.blogspot.com.br é o novo endereço do blog Ligado na Língua.
O objetivo continua o mesmo: abordar temas interessantes e curiosos do nosso idioma, sempre de forma séria e direta, porém não sem uma pitada de bom-humor e irreverência (às vezes, um tanto de impaciência...).
Irei transferir as postagens da plataforma antiga para esta e, claro, novas virão!
Aos seguidores do blog no antigo endereço, peço que migrem para o novo, clicando no "seguir".
E obrigado mais uma vez pelas visitas e pelos comentários.
Abraço a todos!

2ª Postagem do antigo endereço: "APRESENTAÇÃO DO BLOG 'LIGADO NA LÍNGUA'"

No Ligado na Língua você vai ver a língua portuguesa tratada de uma forma diferente: prática e precisa, sem rigorismos ou exageros. E sempre com leveza e bom humor!



1ª Postagem do antigo endereço: "COMEÇAMOS!"


Olá, amigos!
Hoje, 10 de junho de 2013, estou iniciando o “Ligado na Língua” com a intenção de tratar de assuntos relacionados ao nosso tão incompreendido idioma, a língua portuguesa, e — tomara! — poder ajudar aqueles que, por um motivo ou outro, se interessem pelo tema: os que irão prestar vestibulares ou provas em concursos, profissionais do idioma (jornalistas, advogados, escritores) ou mesmo quem apenas tenha curiosidade acerca da nossa língua.
Temas curiosos, interessantes, importantes, tudo enfim será abordado de maneira séria e cuidadosa, porém com leveza e bom humor, até porque nossa língua não é tão terrível quanto dizem por aí. Muitas vezes nós mesmos a complicamos! E é daí que surge a ideia essencial desse blog, que é tentar descomplicar a visão muitas vezes errada, ou inadequada, do idioma, e passar essa percepção para o internauta.
Semanalmente, teremos as colunas “Dói-no-vido” e “Dói-no-zóio”, mostrando as “pérolas” linguísticas a que nossos ouvidos e olhos estão expostos constantemente, sempre de forma alegre e espirituosa, mas com a intenção única de instruir e mostrar como, no meu modesto modo de ver, a língua portuguesa deve ser tratada: com carinho, cuidado e respeito, pois trata-se de um patrimônio que carregamos conosco.
Procurarei postar, sempre que possível, vídeos com temas interessantes. Não deixem de vê-los!
Comentários, críticas e principalmente sugestões para postagens serão muito bem-vindos!
Aguardo suas visitas!
Abraço!