Eta, povo pra inventar coisas!
Quando digo que muita gente não sabe o que está escrevendo é exatamente isso que quero dizer: escrevem, mas não sabem o quê.
Olhem esta pérola (dupla!):
Ora! Quem escreveu isso não tem a mínima (mínima mesmo) noção do que estava escrevendo. Escrever “a” acentuado — que é tão-somente o nome da letra “a” — numa locução adverbial (que ele também não deve saber o que é) é a prova de um total desconhecimento do idioma, e de um patente desleixo. Usasse um acento grave e teria errado apenas no “a prazo”. Mas, não! Quis errar em tudo, com toda a pompa e circunstância!
Em resumo: o camarada que produziu a faixa com esses dizeres é um profissional do idioma, mas não sabe escrever! Isso é muito triste.
E eis mais uma pancada na moleira:
“A partir” solenemente grafado com um belíssimo acento grave… Fico imaginando o infeliz preparando o painel, medindo as letras, as distâncias, fazendo o rascunho (errado, claro) e pintando com todo o cuidado essa aberração! E olhem que não são placas de beira de estrada, mas sim painéis afixados em lojas conceituadas! Como os proprietários permitem isso em seus comércios? Ou será que também eles não sabem escrever?
Não vejo exagero em afirmar que essas pessoas não têm nenhuma noção do que estão escrevendo, pois, digamos que elas tivessem dúvidas ao escrever — e olhem que são expressões do mundo comercial, e não palavras difíceis ou termos extremamente técnicos. Puxa! Bastaria uma consulta de alguns segundos no Google e a dúvida estaria sanada. Pois bem. Se não houve dúvidas é porque tinham certeza da grafia. Portanto, infelizmente, repito, não sabem escrever. E por que não procuram aprender, não é mesmo? Isso não é difícil!